Não dei conta em 2017

Em 2017 eu não dei conta de assistir todos os vídeos que recebi.
Então 90% eu não abri.
Quando eu assisti é porque veio com uma mensagem personalizada pra mim explicando porque valia à pena.
Não dei conta de participar dos vários grupos de WhatsApp.
Às vezes pareci mal educada. Mas era só mente cansada mesmo.
Não dei conta de ler todas as newsletters que me inscrevi pra receber.
Descadastrei a maioria nesse final de ano.
Não dei conta de enviar mensagens de Natal pra ninguém.
Mas respondi todas que me foram enviadas.
Não dei conta de aceitar convites de pessoas que não conheço pra segui-las no Instagram.
Exceção aberta para conteúdos realmente valiosos. Que me divertiram ou me inspiraram.
Não dei conta de ler jornal todos os dias, coisa que amo, me aprofundar.
Às vezes, só no digital, um pouco mais raso, mas foi o que deu. Domando a curiosidade de querer saber tudo.
Não dei conta de ler todos os livros que quis. Ainda tem onze empilhados na minha cabeceira.
Mas li os que mais precisava.
Foi um aprendizado nesse ano:
A informação se torna uma benção quando selecionada e bem absorvida e uma maldição quando em excesso.
Então em 2017 fiz escolhas e assim é a vida. Escolhi menos pra ter mais.
Menos fala e mais ação.
Menos virtual e mais interação.
Menos pensamento e mais meditação.
Menos cansaço e mais aceitação (que não dou conta da perfeição).
E foi bom.