Sobre emoção

Tem uns verbos que definem bem o sentimento sobre coisas e pessoas.
“Emocionar”, por exemplo. Aplica-se de diversas formas.
Não conheço arte profundamente, mas sei quando gosto de um quadro, um filme, uma escultura, uma música, uma peça.
Quando me emocionam.
Arte eu julgo assim.
Não estou falando de chorar, e sim de talento, de pele arrepiada, de olho brilhando.
Manifestações populares pacíficas me emocionam.
A vibração do povo, a união em prol de algo em que se acredita.
Ah, tem muita gente confusa no que acreditar? Tem.
Mas isso é assunto pra outro post. Esse é sobre emocionar.
Com pessoas é a mesma coisa. Tem umas que me emocionam de primeira.
Outras não.
Outras nunca.
E tudo bem. Cada um com sua vibe.
Volta e meia vem uma amiga me falando de um cara que conheceu:
“Ah, sei lá. Não rolou. Não sei explicar.”
“Não te emocionou, né?”
“É isso!”
“Entendi. Mas tenta mais uma vez.”
Às vezes vale uma revisão. Teu “emocionômetro” pode estar desajustado no dia, uma checagem sempre é bom.
Solidariedade me emociona. Coragem me emociona.
Integridade me emociona.
Gato e cachorro me emocionam.
Rir junto de alguém que amo me emociona.
E num mundo tão rude, gentileza e educação me emocionam sempre.
A propósito.
Camarão a milanesa me emociona.
Pizza também me emociona. Se for portuguesa então, choro de soluçar.
Mas se tem uma coisa que abala meu coração definitivamente, é Sexta Feira.
Tô escrevendo aos prantos.
Ô glória.