A regra dos cinco minutos

Eu estabeleci alguns parâmetros para meus destemperos e ansiedades do dia a dia.
Tudo que se mensura e disciplina pode-se estruturar e melhorar. E criar um novo hábito.
Por exemplo, não sou uma pessoa que reclame, que resmungue, que tenha acessos de raiva. Tenho pânico disso.
Literalmente, só quero saber do que pode dar certo. Controle emocional e verbalização positiva sempre.
Quer dizer… quase sempre.
Ou melhor… eu me esforço bastante.
Mas às vezes quando o bicho pega, quem não se sente no direito de sair lamentando e esbravejando?
Somos humanos. Falíveis.
Nesses momentos, geralmente:
Vem alguém de fora e te recrimina pelo mau humor / stress / desânimo… lembrando o quanto você é abençoado por ter saúde / família / emprego / amor…
Você se culpa por estar sentindo isso tudo (gente mal agradecida!).
Você reclama MESMO, explode MESMO, tem um ataque de nervos MESMO, pois está no seu direito… e fica marcado como uma pessoa horrível, uma mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia.
Então criei a regra dos 5 minutos.
Veio vontade de reclamar e resmungar?
Ok, tenho 5 minutos pra isso. Depois acabou.
Tô estressada aguardando uma resposta?
5 minutos de stress. Depois jogo pro universo. Arremesso com força.
Irritada com alguma situação?
5 minutos para ter um chilique interno. Eu disse INTERNO. Depois chega.
Esses 5 minutos me ajudam em três questões:
1. Consigo esfriar a emoção e pensar com mais clareza. Aí não dou uma voadora em ninguém.
2. Concedo o benefício da dúvida ao outro ou à situação.
3. Dou a mim o direito de ser inexoravelmente humana.
Essas são as minhas regras. E tudo bem se não são as suas. Cada caminho é único.
Eu realmente acredito que atitudes são escolhas. E treinamento diário. Como uma musculatura que você precisa fortalecer.
Não deixe pra começar o exercício na segunda feira.
Se fizer sentido pra você, inicie já.